A fazer fé na notícia já publicada noutro separador e constante no jornal Record, a decisão final deverá sair lá para janeiro. Desde sempre, foi assunto que vi com alguma apreensão, não só devido à falta de informação sobre o teor do contrato existente entre os clubes e as suas cláusulas que ou não são muito claras ( e neste caso não deviam existir) ou se são claras e nesse caso só temos que cumprir com o contratado. Acresce que, pelas declarações de AS este parece querer relativizar e desdramatizar o assunto quando parece querer dizer que tal pagamento não será considerado um gasto mas sim como um ativo (mesmo assim, opção bastante discutível), a verdade é que uma decisão desfavorável, traduzir-se-á, sem dúvida, num desembolso significativo e com impacto ao nível das contas e dos resultados, sejam resultados no curto prazo, sejam num prazo mais longo ou diluído. A verdade é que a probabilidade do SCB ter de abrir os cordões à bolsa é elevada, direi eu. O SCB já tem perdido algumas batalhas legais que se foram arrastando (algumas terá ganho também, é certo), pelo que mantenho as minhas dúvidas se este arrastar do assunto terá sido a melhor opção. O futuro, pelos vistos próximo, o dirá.
Por isso não deixa de surpreender esta tentativa ( que poderá ou não ser bem sucedida) de episódio de aquisição de um jogador do Málaga e compreende-se a reação e o desconforto dos adeptos daquele clube. Também não me admira nada que se não houvesse o litígio anterior, esta nova aquisição já estaria com as cores do SCB.